A Festa era Nossa!

Binho
2 min readMay 25, 2022

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Foto de Oladimeji Ajegbile no Pexels
Foto de Oladimeji Ajegbile no Pexels

Por que divagar sobre reveillon fora de época é permitido. E que além das perguntas, também tenho direito à respostas retóricas!

Virada de ano usando roupa íntima em cor específica pra trazer sorte? Que nada! E eu lá acredito em superstições?

Numa retrospectiva de lembranças rápidas aqui, vi que já passei essa data no interior, maior parte na casa dos meus pais, afinal na infância não escolhemos onde estar. Foi com família também na praia em algumas vezes. Geralmente com discussões, gente indo dormir antes da hora, e tudo que se tem direito. Lá estava eu lendo gibi ou entretido nos meus Nintendos.

Certa vez foi com uma pessoa ficante aleatória meio que no improviso. Primeiro beijo do ano traria sorte! Balela!

Mais recentemente, fui com um amigo de fora numa baladinha de gosto duvidoso, única opção, horas na fila, foi um inferno.

Noutro ano, tive a péssima idéia de descer pra BC com companhias, que com o tempo vi que nem eram tão amigos assim. Horas na rodovia, lentidão no pedágio, calor. Nunca a frase “seria melhor ter ido ver o filme do Pelé” fez tanto sentido.

Antes da pandemia, passei o reveillon com amigos, longe de festas. Foi legal demais, comidinhas e jogatina. Mas me sentia sozinho, talvez por “estar de vela”, e mesmo sendo apresentado pra mais alguém na mesma situação, que deu ruim!

Por 2 anos da pandemia, passei sozinho no apartamento em Curitiba, sendo 1 deles doente com amigdalite. Serviram muito como reflexão. Quase como uma meditação forçada. Porém, à que custo?

A melhor virada de ano seria com você, em qualquer lugar, mas juntos.

Ano passado quase tive, foi por pouco. Teve o convite, mas com ele a recusa. Minha festa não seria o suficiente. A festa na verdade era só sua!

Talvez eu devesse usar vermelho…

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